A idosa foi retirada do mercado por policiais por ter furtado três pacotes de manteiga e morreu de falência cardíaca ainda na delegacia, segundo dados preliminares Foto: Fotoimedia
O proprietário da rede de supermercados "Magnit", Serguêi Galítski, reprovou a postura dos funcionários de uma de suas lojas em São Petersburgo que entregaram uma idosa de 81 anos à polícia, acusando-a de roubar manteiga.
O procedimento, porém, consta das normas de trabalho do mercado, que não contêm restrições de idade para que a corporação seja convocada em caso de furto ou roubo.
A idosa de 81 anos morreu na última quarta-feira (4) na delegacia do bairro de Kronchtádtski, em São Petersburgo. Ela foi retirada do mercado por policiais por ter furtado três pacotes de manteiga e morreu de falência cardíaca ainda na delegacia, segundo dados preliminares.
Depois do incidente, usuários do Twitter travaram uma batalha contra Galítski. Um dos blogueiros mais populares do país, Rustem Adagamov, tuitou a seus leitores: "Vocês têm alguma pergunta ao @sergeygalitskiy, dono do 'Magnit', onde por três pacotes de manteiga mandam para a prisão uma sobrevivente do cerco a Leningrado?"
"De acordo com nossas normas, se alguém rouba algo, chamamos a polícia; no caso de uma vovó que sobreviveu ao cerco de Leningrado, não era preciso fazê-lo", respondeu Galítski.
O empresário disse ainda que o funcionário agiu corretamente. "O diretor da loja ligou para a polícia, seguindo estritamente as instruções, e a polícia veio e levou a vovó", escreveu em sua conta do Twitter.
Mas ele notou que, especificamente nessa situação, a questão poderia ter sido resolvida de outra forma. "Com uma senhora idosa, talvez não fosse preciso de falar com a polícia sobre nada disso", escreveu.
Publicado originalmente pelo prime.ru
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