Homens são mais bem pagos do que as mulheres em todos os 38 países analisados Foto: Getty Images/Fotobank
De acordo com o mais recente relatório da Organização Internacional do Trabalho, as mulheres apresentam índices mais positivos do que os homens em termos de produtividade, formação e experiência na Rússia, na Europa e no Brasil. Porém, o salário delas continua sendo inferior em comparação ao de seus colegas do sexo masculino.
A Rússia e o Brasil foram os países onde os salários das mulheres “diferem mais do que o esperado”, levando em conta os fatores supracitados. Na Rússia, as mulheres ganham 32,8% menos do que os homens, embora os fatores medidos pela OIT, que incluem também o setor de trabalho e a função que exercem, indiquem que o salário delas deveria ser 11,1% superior ao dos homens. Já no Brasil, o salário das mulheres deveria ser 10% maior que dos homens.
“Um dos fatores responsáveis por isso é a discriminação”, explica a vice-diretora-geral da OIT, Sandra Polaski. “Isso pode ser reflexo de diferentes fatores em países distintos, mas, certamente, a discriminação tem seu papel.”
O relatório também mostra que os homens são mais bem pagos do que as mulheres em todos os 38 países analisados, evidenciando que o “fosso salarial entre gêneros” continua arraigado em empresas do mundo todo.
A maior diferença de remuneração é observada nos Estados Unidos, onde as mulheres ganham 64,20 dólares para cada US$ 100 ganhos por um homem. Essa discrepância pode ser em grande parte explicada a fatores como maior produtividade, formação e experiência dos homens, informou a OIT.
Em média, nos 26 países europeus avaliados, as mulheres deveriam ganhar 0,9% a mais do que os homens, mas, na verdade, elas ganham 18,9% menos.
Na China, a remuneração de mulheres e homens deveria ser praticamente a mesma – as mulheres deveriam receber apenas 0,2% a mais. No entanto, as chinesas estão efetivamente ganhando 22,9% a menos que os homens.
Publicado originalmente pelo The Moscow Times
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