Tigre solto por Pútin é suspeito de atacar galinheiro na China

Tigre siberiano, também conhecido como o tigre de Amur, está na lista de espécies ameaçadas de extinção Foto: Reuters

Tigre siberiano, também conhecido como o tigre de Amur, está na lista de espécies ameaçadas de extinção Foto: Reuters

Guardas de fronteira chineses suspeitam que Kúzia, um tigre siberiano libertado na natureza pelo presidente russo Vladímir Pútin, atacou um galinheiro e matou cinco galinhas no nordeste da China, informou a agência de notícias Xinhua.

Há três dias, os moradores da aldeia de Taipinggou relataram os incidentes aos guardas de fronteira locais que chegaram à aldeia e encontraram as pegadas, penas e sangue do animal perto da cerca do galinheiro.

Agentes florestais que também estiveram no local disseram mais tarde que as pegadas pertenciam a um tigre siberiano, “mais provavelmente a Kúzia”, segundo a Xinhua.

Kúzia é um dos três felinos raros marcados com dispositivos de rastreamento que Pútin ajudou a libertar na região de Amur, em maio deste ano.

Na semana passada, Kúzia foi flagrado na reserva natural de Taipinggou, no nordeste da China. Os funcionários da reserva disseram que foram colocadas mais de 60 câmeras para localizar o animal.

O tigre siberiano, também conhecido como o tigre de Amur, está na lista de espécies ameaçadas de extinção da Rússia. Em 2010, o governo lançou uma estratégia nacional para proteger os tigres siberianos.

De acordo com a ONG World Wildlife Fund, há cerca de 450 tigres siberianos no mundo.

 

Publicado originalmente pela agência Itar-Tass

 

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