Mulheres suicidas estavam prontas a perpetrar ataques terroristas durante as Olimpíadas de Inverno de Sôtchi, usando líquidos especiais Foto: ITAR-TASS
Na véspera dos Jogos Olímpicos de Sôtchi, os serviços especiais russos, em cooperação com congêneres estrangeiros, neutralizaram ataques terroristas que poderiam ter vitimado milhares de espectadores e participantes do evento.
“Os ataques seriam conduzidos por mulheres suicidas”, revelou Aleksandr Bórtnikov, diretor do FSB, reunido com jornalistas na semana passada. “As suspeitas nos levaram a proibir o transporte de líquidos nas cabines dos aviões.”
O raio de ação dos chamados “líquidos especiais”, ou seja, substâncias tóxicas capazes de provocar extermínio maciço, seria muito maior do que o dos explosivos.
“Em instalações pouco ventiladas, capazes de acolher, por exemplo, umas 5 mil pessoas, pode morrer toda a gente”, diz Aleksandr Gusak, ex-diretor de um departamento no FSB.
Segundo Gusak, não é por acaso que as operações seriam executadas por mulheres. “Acontece que as causas estão enraizadas na psicologia feminina. A mulher tende a ser mais emocional e mais facilmente manipulável do que o homem – sobretudo, se perdeu o marido”, explica o ex-funcionário do FSB.
Nesse contexto, a mentalidade caucasiana também merece especial atenção: se uma muçulmana não vingar a morte do cônjuge acaba sendo desprezada pela comunidade. “Os terroristas sabem manipular as mulheres, recorrendo à tradição e aos sentimentos”, acrescenta.
Publicado originalmente pelo Moskóvski Komsomolets
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