Pussy Riot alega que polícia usou força para detê-las injustamente Foto: gruppa_voina / twitter.com
Em sua conta no Twitter, a ativista e membro do Pussy Riot, Nadejda Tolokonnikova, declarou que ela, Maria Aliokhina e outra participante do grupo foram detidas enquanto caminhavam pela cidade.
“Estamos em Sôtchi para fazer um protesto do Pussy Riot. A música se chama ‘Pútin te ensinará a amar a pátria’”, escreveu.
Tolokonnikova informou que as três mulheres haviam sido acusadas de roubo, embora estivessem simplesmente dando uma volta no momento da detenção. A ativista acrescentou que os policiais haviam usado força para detê-las.
Aleksandr Popkov, advogado das detidas, confirmou à agência de notícias RIA Nóvosti que elas haviam sido presas por suspeita de roubo de um hotel. Segundo ele, cerca de 30 a 40 policiais estiveram envolvidos no instante da prisão.
Tolokonnikova, 24 anos, e Aliokhina, 25 anos, foram recentemente inocentadas de outra acusação por uma anistia concedida pelo presidente Vladímir Pútin, em dezembro do ano passado.
Ambas estavam cumprindo uma pena de dois anos sob alegação de vandalismo motivado por ódio religioso ao participarem de um protesto dentro da principal catedral de Moscou, em 2012.
Após serem libertadas, Tolokonnikova e Aliokhina afirmaram que iriam se distanciar de ativismo político e se concentrar em um novo projeto, intitulado “Zona Prava”, para lutar pelos direitos dos presos na Rússia.
A cidade de Sôtchi, na costa do Mar Negro, está sediando os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 até o próximo dia 23.
Publicado originalmente pelo The Moscow News
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