Integrantes do Pussy Riot vão se dedicar aos direitos humanos

Tolokonnikova está de acordo com a amiga quanto às prioridades de trabalho no futuro Foto: AP

Tolokonnikova está de acordo com a amiga quanto às prioridades de trabalho no futuro Foto: AP

Nesta segunda-feira (23), as duas integrantes do grupo punk Pussy Riot foram finalmente beneficiadas pela anistia que celebra os 20 anos da Constituição Russa. No total, iniciativa deve livrar até 25 mil pessoas de acusações criminais.

A primeira integrante do Pussy Riot a ser liberada da prisão foi Maria Aliókhina, que, logo em sua primeira entrevista, declarou o interesse em se dedicar à atividade em defesa dos direitos humanos.

A jovem quer acompanhar a situação no presídio de Níjni Novgorod, IK-2, onde permaneceu presa nos últimos meses. “A situação ali ficará sob meu controle. As mulheres que falam sobre violação de seus direitos devem ser ouvidas”, disse.

Segundo o advogado da ativista, Aliókhina seguiu para Moscou, de onde pegaria outro avião para a cidade siberiana de Krasnoiarsk.

Alguma horas depois foi a vez de libertar Nadejda Tolokonnikova, cujo marido Piotr Verzilov esperava à porta da colônia penal em meio a inúmeros jornalistas.

Tolokónnikova está de acordo com a amiga quanto às prioridades de trabalho no futuro. “Agora estou ansiosa por trabalhar. A libertação é uma carga de responsabilidade em cima de meus ombros, nomeadamente, perante as que permanecem atrás das grades”, salientou Tolokonnikova.

 

Publicado originalmente pelo Newsru.com

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