Serviços de "matadores de aluguel" variavam de US$ 1.500 a US$ 5 mil Foto: ITAR-TASS
O acesso ao site na Rússia foi bloqueado na sexta-feira passada (6), assim como como no Reino Unido. “De acordo com as estatísticas, em julho de 2013, o site foi visualizado mais de 25 mil vezes”, disse o senador Ruslan Gattarov, que preside a comissão sobre o desenvolvimento da sociedade da informação no Conselho da Federação (senado russo).
O site proporcionava um serviço chamado “bonesetter” (uma espécie de “solucionador de problemas”). De acordo com as informações disponíveis, um indivíduo do grupo poderia se encontrar com o “objeto”, amarrar e colocá-lo em um porta-malas, e depois levá-lo para uma área remota antes de dar uma surra no alvo. Fotos desse tipo de trabalho ficavam à disposição do cliente mediante consulta.
As tarifas para os serviços do grupo variam de mil dólares (“susto de leve”) a US$ 1.500 (“problemas graves”), US$ 3.000 (“colocar alguém em apuros”) e US$ 5.000 (“proteção de empresas, prostíbulos ou lojas de bebidas”). Os potenciais clientes só podiam entrar em contato com o grupo por e-mail.
Bondade relativa
O portal é administrado por “um grupo de pessoas boas, sinceras e simpáticas que podem ajudar a qualquer um que precise levar alguém para a floresta a fim de dar uma surra ou uma ajuda nos negócios”, dizia o portal.
Os operadores do site, que supostamente trabalham na Ucrânia e outras ex-repúblicas soviéticas, garantiam que não haveria problemas com a polícia, pois mantêm ligações com os órgãos responsáveis pela aplicação da lei.
O site está registrado de forma anônima por meio de uma empresa chinesa e está hospedado na ex-república soviética da Moldova, acrescentou o vice-ministro do Interior russo, Mikhail Vanitchkin.
O senador Gattarov pediu ao ministro do Interior, Vladímir Kolokoltsev, para investigar como o site havia sido criado, mesmo violando as regras de publicidade.
Também foi solicitado à polícia da China e da Moldova para fornecerem informações sobre o administrador do site.
Publicado originalmente pelo The Moscow News
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