Falta de precisão no procedimento usado para bloqueia teria resultado na proibição injusta de 98% das páginas supensas Foto: Shutterstock
Desde novembro de 2012, as agências estatais russas não precisam pedir permissão ao tribunal antes de bloquear sites que promovam suicídio e drogas ilícitas ou contenham pornografia infantil.
A lista negra é geralmente produzida a partir do endereço de IP do site. Mas como esse link costuma ser compartilhado por dezenas de outros sites, essas páginas também acabaram sendo incluídas na tal lista negra.
O governo bloqueou 741 endereços de IP ao longo do ano passado, de acordo com um estudo realizado pela agência independente Rublacklist.net.
Outros 1.392 foram penalizados por seus nomes de domínio exclusivo, segundo o estudo. Tais proibições são mais precisas, porém tecnicamente mais difíceis de implementar.
Mais de 83 mil sites foram proibidos por tabela na medida em que o órgão proibiu determinados endereços de IP, informou a Rublacklist.net, que vem rastreando a lista negra da internet na Rússia.
A agência federal de telecomunicações Roskomnadzor disse na semana passada que cerca de 600 sites haviam sido penalizados por IP, e outros 3.400, pelo nome de domínio.
A agência governamental não fez comentários sobre os relatórios de sites que haviam sido equivocadamente bloqueados. Esses sites estão geralmente alocados fora da Rússia e não têm como público-alvo os cidadãos russos.
Publicado originalmente pelo The Moscow News
Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: