Rússia ocupa 2° lugar entre Brics em ranking de capital humano

O desempenho dos Brics deixou a desejar em relação aos países europeus e a alguns asiáticos Foto: GettyImages/Fotobank

O desempenho dos Brics deixou a desejar em relação aos países europeus e a alguns asiáticos Foto: GettyImages/Fotobank

Divulgado na última terça-feira (1) pelo Fórum Econômico Mundial, estudo avalia desempenho de 122 países em educação, saúde e bem-estar, empregos e oportunidades. Brasil ficou em 3° lugar entre Brics.

A Rússia ocupou segundo lugar entre os Brics no ranking de capital humano lançado na última terça-feira (1) pelo Fórum Econômico Mundial. No ranking global, o país ocupou a 51° posição, atrás apenas da China, em 43°, entre os Brics. O Brasil seguiu pouco atrás, em 57° lugar, seguido por Índia, em 78°, e África do Sul, em 86°.

O desempenho dos Brics deixou a desejar em relação aos países europeus e a alguns asiáticos. Enquanto a Suíça arrebatou o primeiro lugar, Cingapura, o 3°, e o Japão, o 15°, países como o Qatar e Malásia, em 18° e 22°, respectivamente, mostraram ótimos resultados no estudo, que avalia quatro áreas: educação, saúde e bem-estar, emprego e ambiente de oportunidade.

Entre outras surpresas, diversos países da ex-União Soviética ultrapassaram os Brics com grande diferença (Estônia em 27°, Lituânia em 34°, Letônia em 38°). Até mesmo Cazaquistão, em 45°, ultrapassou a maior parte dos Brics.

Na América Latina, além da defasagem já esperada quanto ao Chile, que ocupou a 36° posição, os Brics ficaram também atrás do Panamá, em 42°.

O estudo avalia o desempenho de 122 países. No quesito educação, o índice considera sua qualidade e acessibilidade, na área de saúde, o bem-estar físico e psicológico da população. O índice de capital humano mede também a acessibilidade a empregos e o nível de desenvolvimento infraestrutural.

Primeiro do gênero

Este é o primeiro estudo do gênero realizado pelo Fórum Econômico Mundial. O ranking foi elaborado em cooperação com a empresa londrina Mercer Consulting e a Escola de Saúde Pública de Harvard.

Os pesquisadores se concentraram em investimentos na vida humana, desde o nascimento até a morte, incluindo áreas como educação, acesso a cuidados de saúde e formação profissional. 

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