Governo quer garantir que cinco universidades nacionais entrem no top 100 até 2020 Foto: RIA Nóvosti
A Universidade Estatal Lomossov, em Moscou, é a única instituição de ensino superior russa a figurar no ranking universitário THE (Times Higher Education) para 2013-14, e ficou posicionada no grupo de 226º a 250º lugar, depois de ter sido classificada na faixa entre 201º a 225º lugar no ano passado.
A Universidade de São Paulo (USP) também perdeu pelo menos 68 lugares no ranking. A USP, única universidade do Brasil que constava entre as 200 melhores do mundo, passou da 158a posição em 2012 também para o grupo de 226º a 250º lugar.
O ranking da Times vem sendo publicado anualmente desde 2004, e algumas universidades russas foram incluídas no top 200 antes de a publicação aumentar o rigor da metodologia em 2010.
As classificações são baseadas em 13 fatores, incluindo a qualidade do ensino, pesquisa e perspectiva internacional, além da capacidade da universidade de atrair estudantes e professores estrangeiros. Apenas as instituições posicionadas no top 200 recebem posições específicas.
O ranking deste ano foi dominado por instituições norte-americanas, que ocuparam sete das 10 primeiras posições, e as outras três desse grupo pertencem ao Reino Unido. O Instituto de Tecnologia da Califórnia ocupa o primeiro lugar, seguido pela Harvard, Oxford, Stanford, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Princeton e Cambridge.
Inglês em falta
Ao voltar para o Kremlin no ano passado, o presidente russo Vladímir Pútin definiu que uma das prioridades do governo é melhorar a posição das universidades russas nos rankings internacionais. Pelo plano atual, o governo deve garantir que pelo menos cinco instituições nacionais entrem no top 100 do mundo até 2020.
O editor do ranking THE, Phil Baty, declarou que a publicação havia começado a colaborar informalmente com as autoridades em educação da Rússia para ajudar as instituições do país a melhorar suas posições. Baty ressaltou também a necessidade de incorporar o inglês como língua de comunicação acadêmica se as autoridades quiserem melhorar os índices no futuro.
Com informações do The Moscow Times
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