Proibição de fumar em lugares públicos é uma das medidas adotadas pelo governo Foto: ITAR-TASS
De acordo com o artigo publicado na revista “Tobacco Control”, as medidas de combate previstas pela nova lei antitabaco russa, reduzirão até 2055 a quantidade de fumantes em 50% e prevenirão morte precoce de 2,68 milhões de homens e 1,01 milhões de mulheres.
Usando o modelo matemático SimSmoke, os cientistas David Levy, da Universidade de Georgetown, e Galina Maslennikova, do Centro de Pesquisa Científica da Medicina de Prevenção do Ministério da Saúde russo, fizeram uma simulação do grau de eficiência das medidas adotadas pelo governo russo com o objetivo de combater o tabagismo.
Os dados estatísticos usados pelos pesquisadores mostram que, em 2009, havia 58,6% homens e 20,7% de mulheres acima de 15 anos fumantes. Pelos resultados da simulação, se as medidas antitabagistas não fossem adotadas, a quantidade de fumantes teria uma redução pouco significativa no número de dependentes e 16,5 milhões deles iriam morrer precocemente entre 2015 e 2055.
O cumprimento obrigatório das exigências apresentadas pela Convenção Quadro para Controle do Tabaco, assim como pela nova lei antitabagismo russa - que inclui o aumento de impostos, proibição de fumar em lugares públicos e de propaganda de tabagismo, prevenção de vício entre os adolescentes e tratamento voluntário – será capaz de até 2055 reduzir o número de fumantes do sexo masculino em 49,4% e do sexo feminino em 50,1%.
Os resultados da pesquisa apontaram ainda que a tributação progressiva sobre produtos à base de tabaco é a maneira mais eficiente de reduzir a quantidade de dependentes de nicotina em 22% até 2025. Além disso, no período entre 2015 e 2055, as medidas destinadas ao combate à dependência poderão prevenir 3,67 milhões de mortes precoces.
Publicado originalmente pela agência de notícias RIA Nóvosti
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