Patriarca Kirill (esq.), acompanhado do primeiro-ministro russo, Dmítri Medvedev, (dir.) Foto: ITAR-TASS
Ao legalizar o casamento gay, a maioria dos países ocidentais justificam “uma escolha em favor do pecado”, disse Kirill citado pela agência Interfax. Ele criticou os governos que impedem as pessoas que se opõem ao casamento do mesmo sexo de demonstrar a sua posição.
“Aqueles que são fiéis à sua consciência na luta contra essas leis impostas pela minoria estão sujeitos à repressão”, disse. “É um sinal muito perigoso do apocalipse.”
“E nós temos que fazer de tudo para que a lei nunca endosse o pecado em nossa Santa Rússia, porque isso significaria que as pessoas que estão no caminho da autodestruição, acrescentou.
O patriarca também falou em apoio à proibição de promover valores homossexuais, que foi aprovada pelo presidente Vladímir Pútin no último dia 30.
A lei entra em vigor seis meses antes de a Rússia receber os Jogos Olímpicos de Inverno 2014 e permite que a polícia conceda multas e prenda turistas estrangeiros se forem suspeitos de “ações pró-gays”.
As autoridades russas costumam proibir paradas dos direitos dos gays, e os ativistas estão frequentemente sob ataque.
Publicado originalmente pelo The Moscow Times
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