Moscou exibe os carros mais exóticos do mundo

A inscrição no carro diz que o modelo é "tricotado" Fonte: Olga Sokolova

A inscrição no carro diz que o modelo é "tricotado" Fonte: Olga Sokolova

No início deste mês, em Moscou, no complexo desportivo Luzhniki, foi realizado um dos maiores eventos automotivos anuais do país – o 17 º Salão do Automóvel Internacional Auto Exótica 2013, que reuniu 3 mil carros.

Na exposição, foram apresentadas várias categorias de automéveis, como tuning, retro, esporte e modelos cult, entre outros. Interessantes e, às vezes, simplesmente únicos, os exemplares poderiam ser encontrados em quase cada uma dessas categorias.

O modelo mais extraordinário da exibição de carros modernos, talvez, pode ser considerado o magnífico super carro Mercedes-Benz SLR McLaren. É movido por um motor V8 de 650 HP de 5,5 litros. A velocidade máxima atingida por ele é de 350 km/h, com uma aceleração de 0 a 100 km em 3,5 segundos. A fabricação do super carro foi realizada no período de junho a dezembro de 2009. O automóvel foi lançado em uma edição de 75 exemplares ao preço de € 1.200.000.

Outra estrela da exposição foi um super carro, o Bugatti Veyron. De acordo com o engenheiro-chefe do Auto Exótica Evguêni Petrov, este é o carro mais potente e mais rápido do mundo. Realmente, a potência do automóvel é de cerca de 1000 HP, desenvolvendo uma velocidade superior a 400 km/h. Para atingir os 100 km/h, a máquina leva dois segundos e meio.

De todos os carros da categoria retro o mais interessante, com certeza, foi o carro elétrico americano, fabricado em 1913, o Waverly Electric Limousine 4-passenger. Apesar do fato de que a carroceria do Wavely é mais parecida com uma carroça comum, graças às baterias de 400 kg e ao motor elétrico de 96 volts, não dava qualquer chance para a tripulação equestre. A carga das baterias do Waverly é suficiente para andar por volta de 50 km com uma velocidade bastante razoável (para 1913) de cerca de 25 km/h. Depois disso, o carro elétrico necessita de uma recarga bastante longa. Talvez por essa razão, no início do século XX, os veículos elétricos perderam a luta pela concorrência.

O Waverly, apresentado na exposição em Moscou, chegou até os dias de hoje operando perfeitamente (o que demonstrava periodicamente, dando voltas ao redor do pátio) e com design externo e interno praticamente original.

A verdadeira estrela do show foi o carro Oror (Gaivota), da Armênia. Foi construído em 1981 pelo engenheiro-tecnólogo Genrik Matevosian. O seu nome tão romântico lhe foi dado por causa da semelhança de suas portas que abrem para cima, como as asas de gaivota. Estas portas são utilizadas principalmente por designers pelo mundo na criação de automóveis esportivos e de luxo, enquanto na gaivota armênia, essa solução despertou sentimentos de carinho do público. Mas, apesar da aparente falta de seriedade, o automóvel está em perfeitas condições de funcionamento e chegou a Moscou de Erevan por conta própria. Segundo o autor da obra-prima, o carro é usado constantemente e já percorreu cerca de 2 milhões de quilômetros! "Reparei o motor, troquei peças, mas a carroceria é a mesma", esclareceu o proprietário do automóvel para o correspondente do RBTH. "Ele tem um motor de 1.2 litros, o que é bastante suficiente. O carro acelera tranquilamente até 180 km/h, devido à resistência frontal muito baixa".

The Oror (Gull) from Armenia was the show’s real star. Source: Olga Sokolova

A durabilidade da carroceria da gaivota é explicada pelo fato de ser feita de fibra de vidro e não estar sujeita à corrosão.

Como conclusão, vale a pena contar sobre mais uma categoria de artigos da Auto Exótica que é a de crazy-cars. Os crazy-cars não devem ser considerados como frutos de ideias de engenharia, mas como resultado da imaginação extremamente fértil de seus respectivos proprietários.

Assim, por exemplo, no teto do carro ucraniano de passageiro de baixa cilindrada, o Tavria, os inventores conseguiram colocar uma turbina de avião a jato. E o que é mais interessante, o carro roda com a utilização de propulsão reativa!

Os carros de “malha” provocaram os sentimentos mais emocionados dos visitantes, onde um grupo de designers de peças de malhas de tricô resolveu "vestir" alguns carros russos pequenos da marca Oka. Foram feitas capas brilhantes e muito engraçadas para os carros, com aberturas especiais para as janelas. Em um Oka, um grupo de artesãs fez uma versão pequena do ônibus de Londres.

O mesmo Oka entrou em uma base de tricô de um double-deck.

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