Presidente Vladímir Pútin (centro) discursou durante cerimônia de entrega da coleção Schneerson no Museu e Centro de Tolerância do Judaísmo, em Moscou Foto: AFP / East News
Em um almoço de trabalho na sede da “Rossiyskaya Gazeta”, o ministro do Desenvolvimento das Regiões, Ígor Sliuniáev, disse que seu ministério está disposto a considerar projetos capazes de contribuir para a promoção da tolerância e a solução da questão das relações entre etnias. Para o governante, uma das opções nesse sentido é a proposta do Centro de Tolerância do Museu Judaico, que propõe criar instituições similares em todo o país.
Entre as atividades prioritárias do Ministério do Desenvolvimento das Regiões estão a promoção das relações entre etnias, a edição de literatura e a realização de exposições, concertos e seminários com o objetivo de familiarizar os russos com as características culturais das demais etnias que vivem no país.
“Portanto, a criação de museus, ou melhor dizendo, centros de tolerância, está de acordo com essa meta”, disse Sliuniáev. “Somos um país multirracial, que percorreu um caminho incrível de desenvolvimento. Temos uma riquíssima história e devemos aprender a ouvir e escutar, isso é o que está faltando hoje em nossa sociedade”, disse o ministro.
"Essas relações têm sido tratadas por nosso ministério”, disse Sliuniáev, acrescentando que o projeto de criação de centros de tolerância pode envolver o investimento de 1,5 bilhões de rublos.
O Museu Judaico mencionado pelo ministro fica nas instalações do antigo centro de cultura Garagem e reúne fotos, vídeos e filmes. O local possui uma exposição interativa dedicada à emigração de judeus, um projeto de memorial comemorativo e apresenta peças da vida cotidiana dos judeus. Todas as instalações do museu foram projetadas de modo a proporcionar a possibilidade de reviver os acontecimentos refletidos nos documentos expostos.
Para o ministro, é importante elaborar devidamente o conceito de centro de tolerância. Também serão necessários um suporte informativo e sites especializados.
“Os centros de tolerância poderiam realizar palestras e atividades educacionais, assim como passeios temáticos pela cidade, a exemplo do Museu Judaico.”
Segundo o diretor do centro cultural Garagem, Anton Belov, por um lado, os núcleos educacionais são uma coisa muito boa, mas por outro, poucas são as pessoas capazes de levar à prática essa ideia. Além disso, por vezes, é mais eficaz disponibilizar fundos em vez de criar centros.
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