Foto: AP
A questão foi trazida à tona quando os meios de comunicação locais informaram, em março, que uma aluna havia sido expulsa da universidade por usar o tradicional véu islâmico, conhecido como “hijab”.
Os funcionários da universidade disseram à jovem, que vinha da predominantemente muçulmana República do Daguestão, estaria violando repetidamente o estatuto da universidade. Segundo eles, os estudantes estavam proibidos de usar lenços e outras roupas que “refletissem identidade religiosa” durante as aulas.
Os promotores da região siberiana de Krasnoiarsk já haviam exigido que as normais fossem anuladas por violar o legislação que se refere à educação.
“Tendo em conta a objeção do Ministério Público quanto à proibição de roupas que expressem crenças religiosas de um aluno e à expulsão do estudante, as normas [da universidade] foram adequadas à legislação vigente e a expulsão, revogada”, anunciaram os promotores.
Os funcionários da universidade não se pronunciaram sobre o assunto.
Publicado originalmente pelo The Moscow News
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