Resultados de pesquisa nacional revelam mudanças de percepção na Rússia Foto: PhotoXPress
O desejo dos russos de morar fora, em caráter permanente ou temporário, está ligado ao nível de sua felicidade, declararam na quarta-feira passada (10) os cientistas sociais ligados à Academia Russa de Economia e Administração Pública durante videoconferência com a agência RIA Nóvosti, da qual também participou o presidente Vladímir Pútin.
“Quanto mais feliz é o indivíduo, mais ele desenvolve preferências por migração. Isso está relacionado ao nível de felicidade, bem como ao grau de satisfação política e econômica”, disse o diretor do Centro de Pesquisas Sociológicas Ranhigs, Víktor Vahstein, durante discussão dos principais resultados dos estudos feitos por Evrobarómetr. Esse sistema é formado por uma série de questionários de opinião pública sobre fatores políticos, econômicos e sociais.
No total, 600 pessoas de 10 regiões russas participaram do estudo. Os resultados apontaram que os moradores da República do Daguestão e das regiões de Leningrado e Krasnodar são os mais felizes entre os representantes das áreas envolvidas na pesquisa.
“Os entrevistados do Daguestão também demonstraram desejo maior de mudar para o exterior, mas isso não quer dizer que seja uma prática comum dos habitantes”, disse o pesquisador sênior do Ranhigs, Pável Stepantsov. “Representa mais a vontade das pessoas de se mudar para um país estrangeiro ou levar os seus filhos para lá”, acrescentou.
Para o reitor do Ranhigs, Vladímir Mau, esses resultados revelam as principais mudanças que ocorreram na Rússia ao longo dos últimos 25 anos.
Publicado originalmente pela RIA Nóvosti
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