Foto: Alamy / LegionMedia
A principal ameaça ao país é uma crise econômica. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita pelo Centro de Estudos de Opinião Pública (Vciom, na sigla em russo) nos dias 12 e 13 de janeiro. Para o levantamento, foram ouvidas 1.600 pessoas em 138 povoados de 46 regiões.
Para 27% dos entrevistados, o segundo maior problema econômico que ameaça o país é o desemprego. Já o percentual daqueles que não vêem nenhuma ameaça cresceu de 1% para 11%.
"Esse número é melhor do que o anterior, mas é, de qualquer maneira, pequeno", afirma o diretor do Vciom, Valéri Fédorov.
"Apesar de uma década de crescimento econômico, as pessoas continuam com medo de ameaças de natureza econômica e política", disse Federov.
O responsável sugere entre as causas prováveis do pessimismo a de que, nos últimos 20 anos, os russos enfrentaram várias crises econômicas e sabem o que é isso, tentando se precaver contra imprevistos. Além disso, uma atitude de sobreaviso é fomentada ainda pela facilidade em receber informações hoje.
"As notícias provenientes de qualquer canto do mundo ficam rapidamente à disposição dos meios de comunicação e nas redes sociais. Se, antes, para a maioria dos russos, os acontecimentos negativos não passavam de imagens de TV, agora se desenrolam em lugares onde muitos dos entrevistados viveram ou que já visitaram em viagens, como o Egito, por exemplo", esclarece Fedorov.
Dentre as preocupações pessoais, a mais comum é ficar doente. Em 1992, esse percentual era de 18%, ante os atuais 30%.
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