Após retomada de regiões sírias, Rússia ajudará na reconstrução de marcos históricos
ReutersDesde o início de sua operação militar na Síria, as Forças Aeroespaciais russas realizaram mais de 10 mil missões e destruíram mais de 30 mil alvos, incluindo cerca de 200 instalações para extração e processamento de matérias-primas, informou o presidente russo Vladímir Pútin.
Segundo ele, o sucesso da operação se deveu ao trabalho bem coordenado das Forças Aéreas do país. “Os bombardeiros de longo alcance realizaram 178 missões. Os ataques contra a infraestrutura do Estado Islâmico foram precisos e permitiram um avanço significativo na luta contra os terroristas”, declarou.
Pútin informou ainda que, durante a operação na Síria, militares russos realizaram 115 lançamentos de mísseis de cruzeiro, a partir de submarinos, aviões e bombardeiros.
Resolução política
Na avaliação do presidente russo, a situação na Síria continua complicada, mas é necessário criar todas as condições para a solução política do conflito. “Espero que a estratégia elaborada com parceiros estrangeiros, inclusive com representantes dos EUA, leve a mudanças construtivas e radicais na Síria”, disse.
Pútin também destacou o papel do Exército sírio na luta contra os terroristas, que, com o suporte das Forças Aeroespaciais russas, conseguiu liberar mais de 500 assentamentos, incluindo a cidade de Palmira, "pérola da civilização e da cultura mundial”.
No entanto, segundo o presidente, a campanha militar na Síria identificou diversos problemas e deficiências. “Cada questão problemática deve ser investigada profundamente [...] é necessário fazer tudo para evitar repetir as mesmas falhas”, disse.
“Isso permitirá ajustar o desenvolvimento e a modernização do equipamento militar russo”, completou.
Texto originalmente publicado pela agência Tass
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