Praça Lubyanka, em Moscou, onde está localizada a sede do FSB
APO Departamento de Tesouro dos Estados Unidos atenuou sanções contra o FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia, órgão que substituiu a KGB) na última quinta-feira (2). A publicação do documento, intitulado de “Licença Geral 1” (Cyber-related General License 1, em inglês), foi feita pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros e atenua sanções introduzidas pela administração do ex-presidente Barack Obama.
O documento permite todas as transações e contatos com o FSB que haviam sido proibidas por Obama em 1º de abril de 2015. Isso inclui solicitação, compra e utilização de documentos emitidos pelo FSB para fins de importação, distribuição e uso de produtos de tecnologias da informação.
De acordo com a agência de notícias russa RBC, a liberação foi feita para eliminar os riscos para as empresas norte-americanas. De acordo com a legislação russa, a importação de todos os tipos de dispositivos eletrônicos com a função de criptografia (incluindo telefones celulares) deve ser acordada com o FSB.
Em dezembro de 2016, Obama acusou a Rússia de interferência na campanha eleitoral nos EUA e proibiu todos os tipos de contatos com o FSB. A sanção criou problemas potenciais para os fabricantes de dispositivos eletrônicos americanos.
De acordo com o documento, o FSB não pode ganhar mais de US$ 5 mil por ano com a venda de licenças e certificados para os produtos americanos.
Além disso, é proibida a exportação, reexportação ou fornecimento de qualquer mercadoria ou tecnologia para a Crimeia. Também foi mantida a restrição para transferências para contas russas congeladas em sanções financeiras anteriores.
O porta-voz do presidente russo, Dmítri Peskov, falou reservadamente sobre a decisão do governo norte-americano. Em entrevista à agência de notícias TASS, ele observou que Washington nunca introduz quaisquer sanções que possam afetar interesses vitais dos Estados Unidos.
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