Indivíduos listados não podem entrar na UE ou manter contas bancárias no país.
Vladímir Serguéiev/RIA NóvostiNa última terça-feira (8), os deputados da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo) que representam a Crimeia e a cidade de Sevastópol, além de Serguêi Mironov (líder do terceiro maior partido político russo, o “Rússia Justa”), o comandante da Frota do Mar Negro, Aleksandr Vitko, e membros da Assembleia Federal da Rússia, foram incluídos na lista de sancionados pela União Europeia devido à crise ucraniana.
A decisão de incluir novos indivíduos acusados de violar a soberania da Ucrânia por suas atividades na Crimeia foi tomada por ministros da Economia e das Finanças dos países-membros da União Europeia.
De acordo com as regras da UE, os indivíduos que foram incluídos na lista não poderão entrar nos países da união e suas contas bancárias europeias serão congeladas.
O deputado Ruslan Balbec, recém-incluso na lista, declarou que todos os parlamentares da Crimeia são legítimos e foram escolhidos pelos milhares de moradores da península.
“A política de sanções contra a Rússia é uma tentativa de intervir em assuntos internos do Estado. Não esperamos quaisquer aprovações por parte da UE. Nossa principal tarefa é beneficiar as pessoas, melhorar a vida na Crimeia”, declarou Balbec.
O vice-líder do partido "Rússia Unida", Andrêi Issaiev, disse que a decisão europeia é "irreverente" e viola o direito internacional.
O deputado disse ainda que Moscou deve responder às ações do Ocidente.
Anteriormente, a UE já havia prorrogado as sanções contra cidadãos russos até 15 de março de 2017.
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