Decisão de Senado francês foi considerada “um evento raro e importante”
ReutersO Senado da França adotou por maioria dos votos uma resolução defendendo a atenuação do regime de sanções da União Europeia contra a Rússia. Os senadores pediram que a UE gradualmente cancele as sanções, dependendo da aplicação dos acordos de Minsk. O documento tem um caráter recomendativo.
"Falei pela primeira vez em nível nacional sobre a questão das sanções e pedi que reconsiderem e diferenciem as restrições e estudem a possibilidade de cancelá-las gradualmente ", declarou um dos autores da resolução, o senador do partido União dos Democratas e Independentes Yves Pozzo di Borgo. Borgo apresentou o documento ao Senado francês junto com o também senador Simon Sutour, em maio passado.
Dos 348 senadores franceses, 302 apoiaram a resolução. “É um evento muito raro e importante”, disse Borgo.
Segundo os senadores, é preciso rever as sanções devido às “consequências negativas sobre as relações políticas e econômicas entre os dois países”. Além disso, o documento defende o cancelamento das sanções adotadas pela UE contra parlamentares russos, a fim de facilitar o diálogo entre os dois países.
O presidente da Duma do Estado (câmara baixa do parlamento russo), Serguêi Naríchkin, declarou que as autoridades da França não poderão evitar a opinião do seu parlamento. “A resolução do Senado tem um caráter de recomendação, mas o governo não pode ignorar a opinião dos parlamentares”, declarou Naríchkin.
“Claro que considero esta decisão positiva. Ontem, durante o discurso na sessão plenária na Duma de Estado, eu disse que a oposição à demagogia antirussa, à russofobia, está crescendo entre os políticos europeus e legisladores. A decisão do Senado francês é um exemplo dessa tendência”, completou Naríshkin.
Com materiais do jornal Kommersant e das agências de notícias RIA Nôvosti e TASS
Gostaria de receber as principais notícias sobre a Rússia no seu e-mail?
Clique aqui para assinar nossa newsletter.
Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: