Sanções foram adotadas por Obama ainda em março de 2014
EPAO presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estendeu por mais um ano as sanções impostas à Rússia, na tentativa de manter pressão sobre o Kremlin em relação ao conflito no leste da Ucrânia.
“As ações e políticas abordadas nas ordens executivas continuam a representar uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional e política externa dos Estados Unidos”, lê-se em um documento divulgado pela Casa Branca na quarta-feira (2).
O embargo será prolongado até 6 de março de 2017, segundo o relatório.
Na manhã desta quinta-feira (3), o porta-voz do Kremlin, Dmítri Peskov, lamentou a decisão norte-americana de estender as medidas proibitivas contra Moscou.
Obama assinou um decreto introduzindo sanções contra grandes empresas russas e membros do círculo íntimo do presidente Vladímir Pútin em março de 2014, após a reintegração da Crimeia à Rússia e ações do país no leste ucraniano.
As medidas são aplicáveis não só a funcionários do Estado russo, como representantes do governo do ex-presidente ucraniano Viktor Ianukovitch e líderes das repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk.
Na sequência, restrições semelhantes também foram impostas pela União Europeia, Austrália, Canadá e Noruega.
Tanto os EUA como a União Europeia repetiram diversas vezes que as sanções contra Moscou poderão ser suspensas após a implementação plena do acordo de paz de Minsk, destinado a estabilizar a situação na Ucrânia.
O acordo inclui um cessar-fogo, a retirada de armamento pesado, a restauração do controle de Kiev ao longo das fronteiras nacionais da Ucrânia e a realização de eleições livres na região.
Com material da agência Tass e do jornal The Moscow Times
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