Nos próximos dois dias, a defesa vai entrar com recurso para que Naválni deixe a prisão.
ReutersNa última segunda-feira (12), o principal opositor do governo de Vladimir Pútin, Aleksêi Naválni, foi condenado a 30 dias de prisão administrativa por organizar protestos anticorrupção, sem ter autorização oficial.
Naválni foi detido na porta de sua casa, em Moscou, antes de se dirigir à manifestação na capital russa.
O protesto planejado na avenida Sakharov, em Moscou, chegou a ser aprovado pelas autoridades. Mas 17 horas antes do início Naválni publicou um vídeo no YouTube com um apelo de “emergência”: ele pedia aos seguidores para irem à rua Tverskaya, no centro, por causa da recusa das autoridades em fornecer palco e som no local autorizado.
A mensagem foi considerada uma "provocação" pelo Gabinete da Procuradoria-Geral, pois nesta rua aconteciam as comemorações do Dia da Rússia. O porta-voz do Kremlin, Dmítri Peskov, disse ao canal de televisão Dojd que "era vital evitar as provocações".
O advogado de Naválni, Dmítri Têrekhov, declarou à agência de notícias TASS que, nos próximos dois dias, a defesa vai entrar com recurso para que ele deixe a prisão.
Mas o advogado reconheceu que o Tribunal Municipal de Moscou não deverá alterar a decisão. Nesse caso, segundo ele, a defesa pretende recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
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