Por telefone, Pútin e Maduro discutem soluções para crise venezuelana

Conversa telefônica, que também incluiu questões relativas à parceria estratégica, foi iniciada pelo lado venezuelano

Conversa telefônica, que também incluiu questões relativas à parceria estratégica, foi iniciada pelo lado venezuelano

kremlin.ru
Presidente venezuelano apresentou medidas para resolver problemas no país. Moscou quer contribuir para resolução pacífica em Caracas, segundo chancelaria russa.

Em conversa telefônica na quinta (18), os presidentes russo, Vladímir Pútin, e venezuelano, Nicolás Maduro, discutiram a crise política e econômica na Venezuela. Maduro compartilhou quais medidas serão tomadas para resolver a situação.

“O líder russo desejou o sucesso ao governo venezuelano em seus esforços para normalizar a situação no país, enfatizando a necessidade de resolver as questões em plena conformidade com as leis do país”, lê-se em nota divulgada pelo Kremlin.

Paralelemente, a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakhárova, disse, em uma entrevista coletiva também na quinta, que a Rússia está pronta para ajudar na solução pacífica da crise política na Venezuela, caso esse tipo de assistência seja solicitada.

“A Rússia sempre defendeu a solução das contradições internas na Venezuela por meios pacíficos e civilizados. Estamos dispostos a negociar com todas as forças políticas da Venezuela que defendam o diálogo”, disse.

A diplomata ecoou o discurso do Kremlin ao destacar que “qualquer ação das partes envolvidas – o governo e a oposição – deve ser tomada (...) em estrita conformidade com a Constituição da Venezuela e sem interferência destrutiva de fora”.

Grandes protestos, causados ​​pela complexa situação econômica no país e pelo confronto entre o Parlamento e o governo locais, acontecem na Venezuela desde abril.

Segundo organizações não governamentais, mais de 945 protestos ocorreram até o último dia 9 de maio. A oposição afirma que cerca de 50 manifestantes foram mortos em confrontos com a polícia e cerca de 1.000, feridos. Ativistas de direitos humanos relatam também que mais de 2.300 manifestantes já foram detidos.

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