Presidentes colombiano Juan Manuel Santos (esq.) e russo Vladímir Pútin
Aleksêi Nikolski/TASSMoscou reiterou o apoio do país ao acordo de paz para pôr fim a 50 anos de conflito entre as autoridades oficiais da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, ou Farc, em nota divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia na segunda-feira (3).
Os colombianos decidiram no domingo (2), com 50,2% dos votos, rejeitar as negociações que já se estendiam havia quatro anos.
“Acompanhamos o referendo nacional na Colômbia em 2 de outubro, no qual os opositores do acordo de paz entre o governo do país e as Farc venceram por uma pequena margem [menos de 60 mil votos]”, lê-se no comunicado da chancelaria russa.
“Reiteramos nossa posição a favor do acordo de paz para o conflito armado interno na amigável Colômbia, no interesse de um maior desenvolvimento socioeconômico do país latino-americano”, continua.
Cerca de 6,4 milhões de colombianos disseram “não” ao acordo de paz no referendo de domingo. A abstenção foi, porém, superior a 60%.
Mais de 200 mil pessoas já foram mortas no confronto armado entre o governo colombiano e guerrilheiros das Farc desde 1960.
Com a agência de notícias TASS
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