Líderes nacionais reunidos na Cúpula do Brics em Ufá, em 2015
brics2015.ruOs países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) entendem que é preciso criar um mecanismo que elimine o monopólio das estruturas ocidentais no setor da energia, disse o vice-chanceler russo Serguêi Riabkov ao canal de TV Rossiya 24.
“A compreensão de que isso [criação de uma união energética no âmbito do Brics] é necessário vai gradualmente se fazendo presente” entre os membros do grupo, disse o diplomata, “mas é preciso tempo para implementá-la”.
“Nós não seremos capazes de acelerar artificialmente esse tipo de processo, mas se há uma gradual compreensão entre os Brics de que não devemos permitir que o monopólio do Ocidente e estruturas servindo seus interesses nesta esfera”, acrescentou.
Além da criação do mecanismo antimonopólio, o diplomata russo ressaltou ainda a importância para o grupo de estabelecer pagamentos em moedas nacionais.
Segundo o vice-ministro das Finanças, Serguêi Stortchak, o Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, cujas operações tiveram início no ano passado, está considerando a concessão de empréstimos para projetos de hidrelétricas russas.
“Dois ou três projetos estão em andamento no setor de energia hidrelétrica”, disse Storchak, antes de anunciar que a instituição está considerando a oportunidade de empréstimo “no valor de várias centenas de milhões de dólares”.
A expectativa do Kremlin é que o Banco de Desenvolvimento do Brics defina em um futuro próximo a concessão de fundos para a execução de projetos comuns.
“Atualmente, estamos desenvolvendo um roteiro para a cooperação econômica e comercial entre os Brics, e a Rússia apresentou mais de 30 propostas”, disse Riabkov.
Com material da agência Tass
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