Medvedev demonstrou confiança no crescimento do PIB russo em 2016.
Iekaterina Chtukina/RIA NôvostiEconomia
A situação é realmente difícil, embora recorde que os últimos anos também não foram fáceis. Pela minha avaliação, posso dizer que o plano anticrise funcionou – trouxe resultados. Ele nos permitiu aguentar o período mais difícil do ano. A queda da economia foi travada. Demos suporte ao nosso sistema financeiro, e o setor bancário está funcionando normalmente.
Acreditamos que iremos crescer no próximo ano. As estimativas relativamente otimistas de crescimento econômico apontam para [o crescimento do PIB] um pouco acima de 1%.
Corte de despesas
As autoridades de alto escalão na Rússia estão acostumadas a viajar em veículos mais caros do que seus homólogos estrangeiros. Os carros devem ser de classe média normal.
O governo deve sempre optar por reduzir a máquina estatal. Foi tomada, por exemplo, a decisão de reduzir a máquina em 10% em 2016.
Defesa
Nós, de fato, em um determinado momento, optamos pelo caminho do aumento dos gastos na indústria de Defesa, e isso aconteceu há quase cinco anos. Acredito que não erramos ao fazer essa opção, (...) porque, naquela época, o estado do nosso equipamento militar e, em geral, o estado das nossas Forças Armadas, encontrava-se substancialmente abaixo dos requisitos.
Agora levamos esses gastos ao nível mundial e temos a tarefa de modernizar praticamente 70% da técnica das Forças Armadas até 2020 – e essa tarefa estará concluída.
Crimeia
Quando estava sob administração ucraniana, dava vontade de sair da Crimeia o mais rapidamente possível. A região estava subfinanciada.
O que aconteceu agora com a luz na Crimeia não pode ter outro nome que não seja genocídio. Foi uma atitude muito baixa, originada em mentes muito “lerdas”, como diz o povo. Que nome dar a isso? Um golpe muito chulo, não tem outro jeito de qualificar.
Os planos [da Rússia] incluem a construção de duas novas centrais elétricas, em Sevastopol e Simferopol, e a Crimeia terá excedente de energia.
Dívida ucraniana
Existe a sensação de que [os ucranianos] não vão devolver porque são caloteiros. A Rússia vai a tribunal em relação à questão da dívida da Ucrânia para apresentar o risco de inadimplência e obter todos os empréstimos ucranianos. O Ocidente confirmou que não acredita na solvência da [economia da] Ucrânia, recusando-se a ajudar Kiev a pagar a dívida.
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