Encontro se encerrou nesta segunda e foi palco de discussões importantes para o cenário internacional
AP1. Encontro não planejado entre Obama e Pútin
Obama e Pútin conversaram por cerca de 30 minutos antes da abertura da cúpula no domingo (15) Foto: Reuters
No domingo (15), o presidente norte-americano Barac Obama e o russo Vladímir Pútin se encontraram antes do início das reuniões dos líderes do G20.
A conversa durou quase meia hora. Segundo o assistente de Pútin, Iúri Ushakov, os líderes discutiram a situação na Ucrânia e, sobretudo, na Síria.
Perguntado se foi possível que os dois tenham conseguido aproximar a abordagem quanto ao país árabe, Ushakov disse que os objetivos estratégicos da guerra contra o terrorismo russa e da norte-americana são muito próximos, apesar de ainda haver divergências na prática.
2. Conclusão das investigações do avião russo que caiu no Egito
Premiê italiano (dir.) e presidente russo falaram sobre terrorismo e o voo russo que caiu no Egito. Foto: EPA
Em encontro entre o premiê italiano Matteo Renzi durante a cúpula, Pútin falou sobre as investigações da queda do avião comercial russo no Sinai no final de outubro.
"Estamos no estágio final da análise do material", disse o presidente russo.
O porta-voz de Pútin, Dmítri Peskov, anunciou ainda nesta segunda-feira (16) que nenhuma das versões sobre a queda do avião pode ser descartada por enquanto.
Já o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Oleg Siromolotov, disse que ainda não há dados concretos sobre as causas da tragédia.
3. Associação da Ucrânia com a UE
A entrada em vigor do acordo de associação da Ucrânia com a UE foi ponto-chave das discussões entre a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente Pútin. Foto: AFP/East News
Durante negociações dos líderes da Rússia e da Alemanha na cúpula, discutiu-se "muito detalhadamente" a questão da entrada em funcionamento do acordo de associação da Ucrânia com a União Europeia, segundo Peskov.
"Infelizmente, nossos contatos com os europeus e os ucranianos não trazem os resultados desejados e as consequências da entrada em vigor desse acordo continuam, em princípio, negativas. E as tentativas de discutir esses problemas, por enquanto, não obtiveram êxito", disse o porta-voz do presidente russo.
Em Moscou, anunciou-se diversas vezes que o acordo de associação no formato atual comprime os interesses econômicos russos. Em 30 de outubro, o premiê russo Dmítri Medvedev anunciou que, em resposta à entrada em vigor do acordo, Rússia aumentaria a "proteção de tarifas alfandegárias como proteção contra a Ucrânia" a partir de 1 de janeiro de 2016.
4. Renegociação da dívida ucraniana com a Rússia
Presidente ucraniano Petrô Porochenko assinou em maio lei sobre a moratória da dívida Foto: Reuters
Durante a cúpula das 20 potências econômicas mundiais, o presidente Vladímir Pútin também anunciou estar pronto a renegociar a dívida ucraniana de US$ 3 bilhões - e em melhores condições que as do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Com a possibilidade de pagar em três anos - um milhão por ano até 2018, e sem devolver nenhum copeque em 2015 -, porém, a Ucrânia, os EUA e a UE teriam que fornecer as garantias necessárias.
Um crédito de US$ 15 bilhões foi concedido à Ucrânia em novembro de 2013. O país recebeu apenas a primeira parte, US$ 3 bilhões, e, após isso, iniciaram-se protestos e a crise. A devolução, porém, segundo o documento firmado entre as partes, deveria se dar em dezembro de 2015.
5. Bônus fofinho
Fonte: YouTube
Além das inúmeras questões sérias suscitadas na cúpula, a imprensa não deixou de reparar nos três gatinhos que foram parar em um dos palcos do evento, registrados em vídeo
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