Rogózin (esq. ao fundo) participou de reunião bilateral para celebração do acordo
Serguêi Mamontov/RIA NôvostiO governo russo fornecerá a Cuba um empréstimo no valor de US$ 1,3 bilhão para financiar a construção de quatro unidades de uma usina termoelétrica, de acordo com documento assinado entre o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, e o vice-presidente do Conselho de Ministros cubano, Ricardo Cabrisas.
“É a primeira grande injeção na economia cubana nos últimos 25 anos”, disse o vice-premiê russo, Dmítri Rogózin, após a reunião. “O esquema de retorno dos fundos é clara e estável. Entendemos a economia do processo e temos toda a certeza de que o lado cubano poderá garantir o uso correto dos fundos russos”, acrescentou.
Também foi assinado um acordo de empréstimo para a modernização e desenvolvimento da usina metalúrgica José Martí, conhecida como Antillana de Acero.
“Os acordos assinados hoje representam um avanço significativo. A Rússia participará da construção de quatro unidades de energia das usinas termoelétricas Maximo Gomez e East of Havana”, informou Rogózin, ressaltando o “consenso integral” entre as partes.
A implementação desses projetos vai aumentar o potencial energético da ilha em 20%. “É uma grande oportunidade para reintroduzir tecnologias russas em Cuba”, arrematou o vice-premiê.
Glonass
Entre os planos russos em Cuba está a construção de estações de correção diferencial e monitoramento do sistema de navegação por satélite Glonass.
“Os Estados Unidos não querem construir estações do Glonass [em seu território], mas a Cuba nos ajudará a melhorar a precisão do sinal do sistema de navegação”, adiantou Rogózin.
Os centros também permitirá aos especialistas russos observar asteroides e cometas que representem ameaça à Terra.
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