Clube Valdai reúne acadêmicos, jornalistas e outros especialistas em Rússia
kremlin.ruOtan
“Por acaso somos contra o avanço da democracia em direção às nossas fronteiras? Por democracia você quer dizer ‘o avanço da Otan em direção às nossas fronteiras’? Isto é o quê? Democracia? A Otan é uma aliança militar. Não nos preocupa o fomento da democracia junto às nossas fronteiras, o que nos preocupa é o avanço da infraestrutura militar da Otan.”
Conversações com Assad
“Eu lhe perguntei: qual a sua opinião se nós encontrarmos agora na Síria uma oposição armada, pronta para resistir e lutar de verdade contra o Estado Islâmico? Qual vai ser a sua atitude se a gente apoiar os esforços deles? E ele respondeu: ‘Vai ser positiva’.”
Conflito na Síria
“A divisão da Síria está absolutamente fora de questão. Isso não vai resolver o conflito, apenas torná-lo uma opção permanente. Nada de bom virá daí.”
“Espero que isso [a entrega à oposição de sistemas de combate aéreo por Washington] não aconteça. Vai criar perigo também para os pilotos norte-americanos. Enfim, a liderança norte-americana é formada por pessoas sensatas.”
Sistema de defesa dos EUA
“Isso [a implantação do sistema de defesa antimísseis dos Estados Unidos] não cria uma ameaça para nós? Claro que cria! E muda a filosofia da segurança internacional.”
“Há poucos dias foram realizados os primeiros testes do programa de defesa antimíssil dos EUA na Europa. O que isso significa? – Significa que nós, quando discutimos com os norte-americanos, estávamos certos. A Rússia tinha razão desde o início, quando dizia que o programa de defesa antimísseis norte-americano estava sendo criado com o objetivo de destruir o equilíbrio estratégico e poder ditar a sua vontade a todos.”
Ajuda ao Iraque
“Cooperamos não apenas fornecendo armas e equipamento militar a eles, mas também compartilhando informações pelo centro criado entre Iraque, Rússia e Síria. Mas não existem planos de expansão.”
Acordos de Minsk
“Se quisermos alcançar a paz duradoura no sudeste da Ucrânia e repor a integridade territorial do país, não há outro caminho que não seja por meio do cumprimento dos acordos de Minsk. Eles [líderes da Alemanha e da França] apoiam, inequivocamente, as autoridades de Kiev, mas, ainda assim, na minha opinião, estão fazendo uma avaliação bem objetiva da situação e já entenderam que o problema (...) não se resume a duas cores: branco e preto. É tudo muito mais complexo.”
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