“Não é cedo?”, rebate legislador russo sobre conceder Prêmio Nobel da Paz a Merkel

Chanceler alemã manteve postura ativa em torno da negociações para paz na Ucrânia Foto: DPA

Chanceler alemã manteve postura ativa em torno da negociações para paz na Ucrânia Foto: DPA

O chefe da Comissão para Assuntos Internacionais da Duma de Estado (câmara baixa do Parlamento russo), Aleksêi Puchkov chamou de “prematura” a sugestão de dar o Prêmio Nobel da Paz à chanceler alemã Angela Merkel por sua contribuição nas negociações em torno da crise na Ucrânia.

“O [funcionário do Parlamento alemão] Bundestag sugeriu dar o Prêmio Nobel da Paz a Merkel. Não é muito cedo? Minsk-2 não foi uma realização conjunta de Merkel, Hollande e Pútin?”, escreveu Puchkov em sua conta no Twitter neste domingo (15).

O legislador alemão e líder da bancada parlamentar alemã-ucraniana no Bundestag  Karl-Georg Wellmann disse em entrevista ao jornal “Bild am Sonntag” que se os recentes acordos de Minsk resultassem em uma paz duradoura “a atribuição do Prêmio Nobel da Paz seria lógica para realizações do gênero”.

No dia 7 de fevereiro, a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês François Hollande mantiveram conversações em Kiev com o presidente ucraniano Petrô Porochenko. No dia seguinte, os líderes europeus se reuniram com Pútin em Moscou.

Na semana passada, o chamado Quarteto Normando discutiu por telefone sobre os desenvolvimentos mais recentes e agendou uma reunião em Minsk para 11 de fevereiro.

No breve intervalo entre as reuniões em Moscou e Minsk, Merkel visitou Washington para conversar com Barack Obama. Após a reunião, a chanceler alemã anunciou que deveria ser feita mais uma tentativa de resolver o conflito na Ucrânia, acrescentando que jamais se perdoaria se não houvesse tal tentativa.

Em 12 de fevereiro, os membros do grupo de contato trilateral sobre a regularização da crise ucraniana assinaram um documento de quatro páginas com medidas para implementar os acordos anteriores de Minsk.

 

Publicado originalmente pela agência de notícias Tass

Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies