Além de Obama, os líderes da França e Alemanha já haviam comunicado sua ausência nos próximos jogos olímpicos Foto: AP
A Casa Branca anunciou que Billie Jean King, ex-campeão de tênis, e Caitlin Cahow, medalhista olímpico de hóquei no gelo, ambos gays, serão incluídos nas delegações dos Estados Unidos para a abertura e encerramento dos jogos, em fevereiro do ano que vem.
Pela primeira vez desde os Jogos de Verão 2000, em Sydney, o presidente dos EUA, o vice-presidente e a primeira-dama irão se ausentar de tais delegações.
Os oficiais da Casa Branca disseram em um comunicado que Obama estaria muito ocupado para participar dos jogos, mas que a delegação “representa a diversidade dos Estados Unidos”.
“Todos os membros da nossa delegação se distinguem por sua realizações a serviço do governo, ativismo cívico e esportes”, disse o porta-voz da Casa Branca, Shin Inouye, no comunicado.
Além de Obama, os líderes da França e Alemanha já haviam comunicado sua ausência nos próximos jogos olímpicos.
Embora Obama não tenha diretamente comentado os motivos para não ir ao evento, a inclusão de atletas homossexuais sugere que a chamada proibição de propaganda gay na Rússia é, pelo menos, parte da razão para tomar essa iniciativa.
O Parlamento russo aprovou uma lei, em junho passado, proibindo a promoção de relações sexuais não tradicionais entre menores de idade, o que provocou reação internacional e insegurança dos atletas e espectadores gays das Olimpíadas de Sôtchi.
Recentemente, o Comitê Olímpico Internacional declarou ter certeza de que a lei não vai afetar a segurança dos participantes.
Publicado originalmente pelo The Moscow News
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