Após ser eleito Návalni agradeceu aos presentes pelo apoio recebido e prometeu atender a suas expectativas Foto: Reuters
Durante o congresso do partido Aliança Popular, realizado em Moscou no último domingo (17), o oposicionista Aleksêi Naválni recebeu 88 dos 108 votos dos membros e conquistou a liderança da sigla. Naválni, que está em liberdade condicional pelo caso Kirovles, não poderá se candidatar a nenhum cargo, mas isso não o impede de presidir o partido.
Após ser eleito, o oposicionista agradeceu aos presentes pelo apoio recebido e prometeu atender a suas expectativas. “Tenho certeza de que o nosso partido será oficialmente registrado e encontrará suporte entre os eleitores”, disse ele.
O advogado da Aliança, Vladímir Achurkov, entrará em breve com a documentação necessária para efetuar o registro da Aliança Popular junto do Ministério da Justiça. Apesar de o ministério já ter recusado o pedido antes, Naválni garantiu que desta vez o partido “vai cumprir plenamente todos os requisitos formais”.
Os membros do Aliança Popular têm esperança de que o partido exerça participação nas eleições para a câmara municipal de Moscou, em 2014. Também há rumores de que o líder tentará se candidatar à presidência da Rússia, embora os especialistas não compartilham o otimismo dos oposicionistas.
“Por enquanto, o poder está nas mãos da atual elite, e não do grupo que Naválni está tentando formar. Por isso, legalmente falando, ele não terá o direito a se candidatar à presidência caso as leis não sejam alteradas”, diz o diretor do Centro de Tecnologias Políticas, Igor Bunin. “Acredito que Naválni está contado com o rebentar de uma grave crise política e tem esperanças no apoio da oposição.”
Mesmo assim, Bunin supõe que o líder da oposição deve adquirir um novo valor eleitoral para a oposição liberal. “É claro que eles gostariam que o seu líder fosse o escritor Boris Akunin, que corresponde ao sistema de valores liberais deles, mas Akunin está na França escrevendo livros. No momento atual a esperança de todos recai sobre Naválni”, justifica.
Com materiais dos veículos Gazeta.ru e Newsru.com
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