Pútin demonstrou receio em relação aos efeitos da crise global Foto: ITAR-TASS
No início da semana, o presidente russo Vladímir Pútin afirmou que o agravamento da crise econômica global estava prejudicando a economia russa e pediu ao governo para encontrar maneiras de evitar uma recessão.
“A crise mundial está assumindo uma forma ainda mais perigosa, o que inevitavelmente nos afeta também”, disse Pútin em uma reunião com o primeiro-ministro Dmítri Medvedev.
“Isso ocorreu em 2008 e agora estamos testemunhando a mesma coisa. No entanto, diferente de nossos amigos e parceiros na Europa e em outras partes do mundo, a economia russa está mostrando vitalidade e perspectivas de crescimento”, acrescentou o presidente.
Pútin e Medvedev concordaram em organizar uma reunião conjunta do Kremlin com os funcionários e assessores do governo a fim de chegar a novos mecanismos para enfrentar o risco de uma recessão.
A economia da Rússia encolheu quase 10% após a crise econômica global que teve início em 2008. O cenário econômico do país foi salvo de um colapso total por injeções pesadas de capital no setor bancário e nas indústrias que haviam sido mais afetadas.
A recuperação tem sido lenta, com crescimento de PIB anual na faixa de 4% ao ano – equivalente a metade do ritmo pré-crise.
O PIB russo cresceu apenas 3,4% no ano passado, em grande parte devido à fraca demanda por exportações russas na Europa e investimento instável.
A tendência negativa se agravou no início de 2013. O PIB nacional cresceu apenas 0,9% em janeiro e a taxa de crescimento caiu para 0,1% em fevereiro. O Ministério da Economia foi obrigado a reduzir sua previsão de crescimento do PIB para 2013 de 3,6% para 2,4%.
O órgão também espera que a saída de capital líquido alcance US$ 30 a 35 bilhões em 2013, em comparação à sua previsão original de até US$ 10 bilhões.
Publicado originalmente pela RIA Nóvosti
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