No final dos anos 1980, as relações entre a Geórgia e a Ossétia do Sul começaram a se deteriorar. Um conflito armado envolvendo Moscou, conhecido como a Guerra dos Cinco Dias, foi deflagrado em 2008. Após seu término, a Rússia e outros três países reconheceram a independência da Ossétia do Sul.
A primavera chega tardiamente a esta região. Em seu auge, os campos ficam cobertos como um tapete de diferentes cores e formas.
Nas montanhas, encontram-se as ruínas de cidades antigas, quase todas destruídas e esquecidas.
O local mais famoso da Ossétia do Norte é a “cidade dos mortos” na aldeia de Dargavs. Esta necrópole, erguida entre os séculos 15 e 17 é uma prova único dos costumes funerários do Cáucaso. As famílias mais ricas não enterravam os mortos, mas construíam criptas. Há muitas necrópoles nos entornos das aldeias da Ossétia, e a de Dargvas é a maior delas.
Antes da guerra, havia muitos turistas na região, mas o número de visitantes caiu drasticamente não só na Ossétia do Sul, como na do Norte, após o conflito.
Atualmente a situação na Ossétia do Norte é tranquila, apesar dos poucos visitantes.
Os que decidiram ficar e viver nas montanhas seguem as tradições da Ossétia e acumulam apenas os bens necessários para sobreviver.
Muitas das pessoas que viveram seguindo gerações familiares nas montanhas passaram a viver nos vales. Isto porque a vida nas montanhas é bastante difícil, especialmente no inverno.
Um homem vive sozinho no castelo abandonado de Digorskoie, na Ossétia do Norte-Alânia.
Turistas que superam o medo inicial se deparam com natureza preservada e a inigualável hospitalidade caucasiana.
A única maneira de chegar a Chefandar, com seus campos cheios de flores e fontes, é a cavalo. Pouquíssimos visitantes se dispõem a fazer o trajeto, e assim os pastores são quase os únicos que desfrutam desta paisagem excepcional!
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