A construção da ferrovia Transiberiana através das lentes de um fotógrafo americano

O Grande Caminho Siberiano, como a ferrovia Transiberiana é historicamente conhecida, liga Moscou e São Petersburgo às maiores cidades industriais do leste da Sibéria e extremo leste da Rússia. / Um grupo de funcionários ferroviários.
Entre 1894 e 1896, o artista e fotógrafo William Henry Jackson foi financiado pelo Comitê Mundial de Transporte para percorrer a extensão da ferrovia em construção, deixando mais de 25.000 imagens. / Esses veículos eram usados por empreiteiros durante a construção da ferrovia no leste da Sibéria.
Na realidade a construção começou antes disso, no início de março de 1891, com a construção do trecho Miass-Tcheliabinsk no sul dos Urais. / Estação de Miass.
No início do século XX, o transporte ferroviário oferecia um serviço seguro que ligava as partes europeia e asiática da Rússia. / Coronel Vladímir Petrovitch Trusov.
A construção da ferrovia Transiberiana na Rússia foi terminada oficialmente em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, quando os 2.177 quilômetros do trecho de Amur entraram em funcionamento / Uma mulher manchu com seus filhos.
O custo da construção da Transiberiana de 1891 a 1913 totalizou 1.455.413.000 rublos (valor de 1913). O projeto todo foi financiado pelo tesouro russo, sem recursos estrangeiros. / Um grupo de crianças cossacas na fronteira com a Manchúria.
As maiores cidades ao longo da ferrovia são Vladivostok, Khabarovsk, Irkutsk, Iekaterinburgo, Nijni Novgorod e Moscou. O novo sistema de compra de passagens tornou possível fazer um itinerário turístico e passar alguns dias em cada uma dessas cidades. / Um cossaco percorrendo a cavalo o trecho de Moscou a Tchita (6.200 km).
Krasnoiarsk é uma das principais paradas para os viajantes da ferrovia Transiberiana. / Igrejas em Krasnoiarsk.
Muitos criminosos foram enviados pelo governo para trabalhar na construção da ferrovia na Sibéria. / Abrigo para condenados a trabalhos forçados.

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