After activation of special operations in the Donbass, Petro Poroshenko made a promise that “Ukrainian soldiers will no longer go naked, barefoot and hungry.” Source: AP Source: Russia Beyond the Headlines - https://www.rbth.com//international/2014/05/30/press_digest_the_return_of_ukraines_mercenaries_poroshenkos_bud_37081.html)
O jornal “Kommersant” deu destaque ao fato de que o hryvnia ucraniano se tornou moeda estrangeira no território da Crimeia e Sevastopol. Com a transferência do rublo russo como única moeda oficial, a circulação do hryvnia nas duas regiões foi descontinuada. No entanto, o hryvnia pode ser comprado e vendido e, teoricamente, continua sendo possível fazer depósito bancário e obter um empréstimo nessa moeda, assim como ocorre com dólar, euro ou moeda de qualquer outro país.
O “Kommersant” relembrou que as autoridades na Crimeia já tinham adotado uma política, pelo menos durante 2015, que permite a operação paralela dos sistemas bancários da Rússia e Ucrânia sob o controle do Banco Central da Federação Russa na Crimeia. Também havia sido acertada a circulação paralela a uma taxa regulamentada da conversão do hryvnia em rublos (nos primeiros tempos a uma taxa promocional de 3,8 rublos por hryvnia que, posteriormente, diminuiria) das duas moedas, bem como a substituição gradual, até 2016, da rede de agências de bancos com licença ucraniana por agências com licença de bancos russos no território das duas novas regiões.
Mais informações (em russo) em http://www.kommersant.ru/doc/2484716
A revista “Ogoniok” publicou um artigo especial às vésperas da tomada de posse do quinto presidente da Ucrânia, Piotr Porochenko, que acontecerá já nesta semana. Para os colunistas da revista, a verdadeira surpresa foi a terceira colocação do líder do Partido Radical da Ucrânia, Oleg Liachko, nas eleições presidenciais. “Ele é uma espécie de análogo ucraniano de Vladímir Jirinóvski – um político escandaloso e populista”, escrevem os autores.
Segundo a publicação, tanto antes, como depois da eleição presidencial, permanece uma questão em aberto: quem vai fazer parte da equipe de Porochenko? Por enquanto, pode-se contar nos dedos as pessoas cujo nome tenha sido mencionado ou que tenham sido diretamente anunciadas pelo próprio presidente. Entre elas, está o líder do partido Udar, Vitáli Klitchko, e o chefe da campanha eleitoral de Porochenko, que foi o primeiro vice-presidente da bancada do Udar e é atualmente a mão direita de Klitchko, Vitáli Kovaltchuk.
Os autores do artigo sugerem ainda que seria lógico se uma das primeiras decisões políticas do novo presidente fosse a dissolução do Parlamento. Nesse caso, nas eleições para o Verkhovna Rada [Parlamento ucraniano], que poderão acontecer na segunda metade do ano, Porochenko apresentaria o partido Solidarnost – “um partido ainda pouco conhecido, que não participa da vida política do país”. “Mas bastaria apenas o nome de Porochenko para que já próximo inverno ganhasse espaço no Parlamento”, diz a revista.
Leia o artigo na íntegra aqui (em russo)
O jornal “Nezavisimaia Gazeta” anunciou a realização da terceira, e provavelmente última, rodada de negociações em torno da questão do gás com o grupo Ucrânia-Rússia-UE. O jornal lembra que, depois da segunda reunião, realizada na semana passada, houve um compromisso da parte de Kiev em pagar US$ 786 milhões à Gazprom e que se supõe deveriam entrar neste domingo (1) na conta da empresa russa. No entanto, a publicação escreve que na capital ucraniana a questão não se esgotou e que a crise do gás não está fora de questão.
É por isso que , nesta segunda (2), o Verkhovna Rada (Parlamento ucraniano) realizou uma audiência sobre as ameaças de segurança energética do país. A publicação destaca que Kiev está indignado com o fato de “a Europa não levar em conta as circunstâncias políticas das disputas do gás”. O “Nezavisimaia Gazeta” diz que “ao contrário da disputa pela Crimeia, a situação no setor do gás precisa ser resolvida imediatamente". “Caso contrário, será interrompido o ininterrupto fornecimento de gás para a Europa no próximo inverno.”
Leia o texto original em http://www.ng.ru/cis/2014-06-02/6_ukraina.html
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