Lavrov: “Investigar os crimes na Ucrânia é importante para o processo que deve ser iniciado no país" Foto: E. Pessov / Ministério dos Negócios Estrangeiros
“Recentemente, ao responder a uma pergunta semelhante, o presidente Vladímir Pútin já disse que era impossível isolar um país como a Rússia, que era uma tarefa irrealista”, disse Lavrov.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, para se ter uma ideia de se a Rússia poderia ou não ser isolada, basta relembrar o último Fórum Econômico de São Petersburgo e “ver o grande número de convidados de vários países que atraiu e sentiram a atmosfera do evento – abordagens práticas e senso de humor”.
“A combinação desses fatores vão responder se os esforços para isolar a Rússia foram bem-sucedidos”, continuou Lavrov.
De olho na Ucrânia
A investigação sobre os crimes cometidos em Odessa, no sudeste ucraniano, é importante para o processo político no país, declarou Lavrov, depois de um encontro com o homólogo venezuelano, Elias Jaua, na capital russa. “Investigar os crimes cometidos na Ucrânia é importante para o processo que deve ser iniciado no país”, disse o ministro.
Em meados de maio, o chanceler russo enviou cartas para autoridades e órgãos internacionais, como o secretário-geral das Nações Unidas, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), o Conselho da Europa e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Os documentos continham apelos para garantir uma investigação internacional e imparcial, “tendo em conta o alvoroço em relação ao ocorrido na cidade de Odessa”, disse Lavrov.
“Acredito que o secretário-geral da ONU seria capaz de mostrar insistência para conduzir uma ampla investigação sobre a tragédia em Odessa, de modo transparente e imparcial”, finalizou o ministro.
Publicado originalmente pela agência Itar-Tass
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