Costa Rica e Rússia fazem acordo para isenção de vistos

Konstantin Romodánovski (à esq.), director do Serviço Federal de Migração e Dmítri Medvedev, primeiro-ministro da Rússia Foto: ITAR-TASS

Konstantin Romodánovski (à esq.), director do Serviço Federal de Migração e Dmítri Medvedev, primeiro-ministro da Rússia Foto: ITAR-TASS

Agora, turistas russo não terão de perder tempo no consulado da Costa Rica para receber vistos de curta duração.

Os russos poderão passar 30 dias na Costa Rica sem visto, com a possibilidade de prolongar a visita por 90 dias. De acordo com os dados oficiais, em 2013, mais de 4.100 russos visitaram a Costa Rica.

No ano passado, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguêi Lavrov, declarou que a Rússia estabelecerá regimes de isenção de vistos com todos os países da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos de Caribenhos).

Os russos não precisam de visto para entrar nos seguintes países da América Latina:

Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados (28 dias), Brasil, Venezuela, Guiana, Guatemala, Honduras, Granada, Dominica (21 dias), República Dominicana (30 dias), Colômbia, Cuba, Nicarágua, Peru, El Salvador, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, Trinidad e Tobago, Uruguai, Chile, Equador, Jamaica (30 dias).

Segundo Lavrov, a formação dessa zona sem vistos criará condições especialmente favoráveis para o desenvolvimento das relações bilaterais entre a Rússia e os países da América Latina.

Para muitos países da região, o turismo é uma das principais fontes de renda. Vinte e quatro países da América Latina e do Caribe já introduziram o regime de isenção de vistos para turistas da Rússia com a intenção de aumentar o fluxo turístico.

Embora a América Latina continue a ser um destino exótico e desconhecido para 2,5 milhões de turistas russos, o número de visitantes do país está crescendo.

Os principais destinos turísticos para os russos são a Turquia, o Egito, a Espanha, a China e a Tailândia. Cuba, que tem laços muito próximos com o país, também está entre os dez mais populares.

De acordo com especialistas, os russos optam raramente por países da América Latina por causa da ausência de voos diretos baratos, falta de infraestrutura e alto nível de criminalidade.

 

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