No total, 33 autoridades da Rússia e Crimeia viraram alvo de sanções da UE Foto: wikicommons
Em reunião em Bruxelas nesta quinta-feira (20), o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse que os indivíduos inseridos na lista são altos funcionários do governo russo. Com a nova inclusão, o número total de autoridades russas e crimeanas que viraram alvo da UE em resposta à crise chega a 33.
As sanções incluem a proibição de viagens e congelamento de bens, de acordo com um comunicado oficial publicado no site do Conselho Europeu. “A Rússia precisa entender que não pode continuar assim e que deve tentar seguir pelo caminho do diálogo”, declarou o presidente francês, François Hollande, após a reunião.
A UE também estava planejando avaliar o potencial impacto de sanções econômicas contra Moscou, antes de uma possível implementação da “terceira fase” de medidas financeiras.
Van Rompuy disse que o objetivo das sanções econômicas não seria punir a Rússia pela anexação da Crimeia, mas como efeito dissuasivo para evitar novas intervenções na Ucrânia. “Quaisquer medidas por parte da Rússia para desestabilizar o país teriam consequências profundas”, disse.
O presidente dos EUA, Barack Obama, também ordenou sanções econômicas contra cerca de 20 aliados do presidente russo Vladímir Pútin.
Em tom de retaliação, Moscou criou sua própria lista negra com políticos americanos, incluindo o presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, John Boehner, e o senador e ex-candidato à presidência John McCain, que chamou a Rússia de “posto de gasolina disfarçado de país”.
Publicado originalmente pelo The Moscow Times
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