Greenpeace entra com queixa para liberação de quebra-gelo

AAlguns itens pessoais do Arctic 30 permanecem a bordo do Arctic Sunrise Foto: ITAR-TASS

AAlguns itens pessoais do Arctic 30 permanecem a bordo do Arctic Sunrise Foto: ITAR-TASS

Greenpeace entrou com um recurso contra as autoridades russas sobre a recusa em permitir que a organização ambiental inspecione o seu próprio navio, que está sendo mantido sob custódia há mais de cinco meses.

O quebra-gelo Arctic Sunrise foi rebocado para a cidade portuária de Murmansk, no norte do país, depois de a embarcação ser detida em águas internacionais, juntamente com todas as 30 pessoas a bordo, durante um protesto do Greenpeace contra a exploração de petróleo no Ártico. 

A Rússia retirou todas as acusações contra o grupo, apelidado de “Arctic 30”, em dezembro do ano passado, como parte de uma ampla anistia presidencial, mas os investigadores se recusam a liberar o navio, citando a necessidade de examinar provas encontradas a bordo.

O Greenpeace apresentou uma queixa ao tribunal de São Petersburgo e uma petição formal ao Comitê de Investigação no final da semana passada. Nos documentos, a ONG pede para as autoridades russas liberarem o navio ou até mesmo obterem acesso a ele para avaliar suas condições. Um pedido semelhante já foi negado em outubro.

“O Tribunal Internacional do Direito Marítimo ordenou a libertação imediata do navio mais de três meses atrás”, diz o Greenpeace em seu comunicado. “O navio foi deixado em condições de congelamento, provavelmente sem a manutenção necessária.”

Ainda segundo a ONG, embora alguns itens pessoais do Arctic 30 permaneçam a bordo do Arctic Sunrise, os investigadores se recusam a definir um um prazo para a liberação do navio.

 

Publicado originalmente pelo The Moscow News

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