Antes mesmo de Rihanna, estrelas pop Madonna e Lady Gaga já haviam abertamente condenado "lei antigay" russa Foto: kinopoisk.ru
Em um post no fim de semana passado, Rihanna, que tem mais de 34 milhões de seguidores no Twitter, colocou sua foto acompanhada de um link para o artigo opinativo do jornal “The New York Times”, que descreve a lei antigay russa como “repressiva”.
As autoridades do país têm enfrentado uma enxurrada de críticas internacionais após aprovar, no ano passado, uma legislação que proíbe a promoção de valores LGBT entre os menores de idade.
Os ativistas de direitos humanos alegam que a lei fomenta a intolerância em relação a gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. A polêmica recebeu impulso adicional com a realização dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Sôtchi.
Ativistas russos foram presos durante um protesto no centro de Moscou, no dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, e um manifestante italiano acabou detido em Sôtchi, no domingo passado, por ostentar uma bandeira do arco-íris.
A campanha P6, que recebeu o apoio de Rihanna, é uma iniciativa da marca American Apparel. O dinheiro arrecadado com a venda de chapéus, bolsas, cuecas, camisetas e jaquetas com o logo P6 será revertido para grupos de defesa dos LGBT na Rússia.
No ano passado, Madonna e Lady Gaga também condenaram a lei antigay durante as suas apresentações no país.
Publicado originalmente pelo The Moscow News
Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: