Escandâlo envolvendo Snowden colocou Pútin em ascensão no cenário internacional Foto: RIA Nóvosti
O professor de Relações Exteriores no Bard College e um dos responsáveis pela escolha, Walter Russell, diz que a lista inclui apenas aqueles que realmente merecem e que a revista “não faz julgamentos morais".
O resultado, segundo ele, é fruto de um cálculo realista, “observando quem ganhou poder durante o ano, e quem perdeu”.
A liderança de Pútin no ranking é explicada pelo caso do ex-consultor da CIA Edward Snowden, “um dos maiores escândalos diplomáticos desde a queda da União Soviética”. Outros fatores que deram pontos adicionais ao país foram a posição do Kremlin em torno da Síria e a derrota da UE na “disputa pela Ucrânia”.
O Irã ficou em segundo lugar na lista. A revista afirma que o país ampliou sua esfera de influência e reforçou sua presença no Iraque, enquanto que “pintava a si mesmo como um Estado cada vez mais moderado e conciliador”. O presidente sírio, Bashar al-Assad, veio logo atrás na lista.
Japão, Arábia Saudita e Alemanha também estiveram entre os vencedores. O Reino Unido foi o último país a entrar na lista. Mesmo com certo domínio sobre a União Europeia, o futuro referendo sobre a independência da Escócia e a associação instável com os outros países europeus fez com que os britânicos caíssem algumas posições.
Publicado originalmente pela agência de notícias Itar-Tass
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