"Lei antigay" gerou protestos em diversos países ocidentais e até mesmo tentativa de boicote de Sôtchi-2014 Foto: ITAR-TASS
A crítica russa à “agressiva propaganda do amor homossexual” pode ser encontrada no relatório sobre direitos humanos na UE publicado nesta terça-feira (14) pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
O documento, cuja tradução em inglês se refere a gays como "queers" (“bichas”, em português), condena a “disseminação [europeia] de seus valores neoliberais como um estilo de vida universal a todos os outros membros da comunidade internacional”.
Além disso, destaca o “crescimento constante da discriminação étnica, racismo, nacionalismo violento, chauvinismo e neonazismo” na Europa.
O relatório anual é o segundo do tipo produzido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, que criou um gabinete de ouvidoria próprio.
A Rússia vem mostrando sintomas negativos, segundo as principais pesquisas de liberdades e direitos internacionais. No estudo “Liberdade Mundial”, da ONG americana Freedom House, o país é classificado como “não livre” desde 2004.
As autoridades de Moscou viraram alvo de críticas no Ocidente ao aprovarem uma polêmica lei, em junho passado, que proíbe “a promoção de relações sexuais não tradicionais” entre os menores.
O presidente russo Vladímir Pútin, que ratificou a medida, negou que os direitos dos homossexuais estejam sendo violados.
Publicado originalmente pelo The Moscow News
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