Rússia e EUA colaboram na remoção de armas químicas da Síria

Grandes potências compreendem o perigo de perder o controle sobre as armas químicas Foto: AP

Grandes potências compreendem o perigo de perder o controle sobre as armas químicas Foto: AP

Países assumem papel ativo em operação internacional para remover substâncias tóxicas e minimizar os riscos de nova escalada da violência.

Em mais uma iniciativa para conter as consequências do conflito sírio, Moscou ofereceu caminhões blindados para o carregamento de carga tóxica, além de contribuir com US$ 2 milhões para o cumprimento da operação.

A Rússia também está responsável pela segurança da carga de substâncias tóxicas em navios de transporte no trajeto até a Itália, enquanto os EUA fornecem barris de metal e dispositivos de navegação por satélite.

“As grandes potências compreendem o perigo de perder o controle sobre as armas químicas e vão tentar tirá-las da Síria o mais rápido possível”, afirma o presidente do Instituto de Religião e Política, Alexander Ignatenko.

Na última terça-feira (7), o primeiro lote de armas químicas deixou o porto sírio de Latakia, conforme resolução do conselho executivo da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), em meados de novembro passado.

O navio foi acompanhado pela marinha da Rússia, China e Noruega. Depois de os produtos químicos serem entregues à Itália, os elementos mais tóxicos serão transportados no navio de americano MV Cape Ray para descarte em águas internacionais. Já os menos tóxicos serão levados por navios noruegueses e dinamarqueses para eliminação em instalações comerciais.

De acordo com o plano de liquidação do arsenal químico sírio, o arsenal que representava maior perigo seria retirado antes do final de 2013, e todos os materiais necessários para fabricação de armas químicas devem ser eliminados até fevereiro deste ano. Além disso, todos os componentes de armas químicas da Síria devem ser destruídos até o final de julho.

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