Ministro das Negócios Estrangeiros russo, Serguêi Lavrov, e o seu homólogo argentino Hector Timerman em Buenos Aires Foto: Reuters
Com relações diplomáticas que remontam a 1855, a Argentina e a Rússia têm historicamente pontos de vista coincidentes em muitas questões.
Prova recente disso é o atual acordo da associação russo-argentina, que prevê cooperação nas seguintes áreas de energia: hidrelétrica, nuclear, de gás e petróleo. Ambos os países têm demonstrado interesse no aumento da cooperação nessas áreas. A intenção de assinar novos acordos bem-sucedidos nessa área é discutido em todas as reuniões bilaterais nos últimos anos.
Mesmo durante a Guerra Fria, quando a Argentina ainda estava dentro da zona de influência dos EUA, as relações com a URSS permaneciam cordiais.
Mas o ano de 2008 se tornou o mais importante nas relações entre os dois países, após ambos assinaram um acordo de parceria estratégica.
Em 2010, por ocasião da celebração de 125 anos de relações bilaterais, o então presidente russo Dmítri Medvedev visitou a Argentina e assinou vários acordos que devem reforçar os laços em áreas estratégicas como transporte, energia, tecnologias espaciais e militar.
A maior empresa da energia nuclear russa, a Rosatom, já entrou no mercado argentino com promessas de grandes investimentos. Desde 2011, a Rosatom está tentando a receber o acesso ao projeto de construção de novas usinas nucleares na Argentina.
Agora, Rússia e Argentina estão elaborando acordos para a exploração conjunta de jazidas de gás e petróleo. A recente recuperação da estatal argentina dedicada à exploração, refino e venda do petróleo e seus produtos derivados Yacimientos Petrolíferos Fiscales abriu muitas oportunidades importantes para a realização de projetos junto com a Rússia e, especialmente, com a petrolífera russa Gazprom.
Em questões de política internacional, os dois países são defensores de soluções multilaterais e dos princípios do direito internacional, tais como o respeito à soberania e não-intervenção nos assuntos internos de outros Estados. Ambos também fazem parte e participam ativamente dos fóruns internacionais como a ONU e G20.
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