Ana Paula Maciel foi presa junto com outros ativistas do Greenpeace após um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico Foto: Greenpeace
Pelo documento, o governo brasileiro pede que Ana Paula aguarde as investigações em liberdade, garantindo às autoridades russas que ela terá bom comportamento e que se apresentará à Justiça quando for requisitada.
A brasileira faz parte do grupo de 30 pessoas que estão presas provisoriamente desde o último dia 19, após um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico.
Até esta terça-feira (1), nenhuma acusação formal havia sido feita ao grupo. No entanto, a decisão da Justiça russa foi pela prisão preventiva de todos, pelos próximos dois meses, enquanto concluirá o inquérito sobre pirataria. O Comitê de Investigação russo afirmou que, nesta quarta-feira, serão apresentadas acusações formais às ativistas Dima Litvinov, dos Estados Unidos, e Sini Saarela, da Finlândia.
“Não recebemos qualquer informação oficial sobre o conteúdo dessas acusações”, afirma Ben Ayliffe, coordenador da campanha do Ártico do Greenpeace Internacional. “Qualquer acusação de pirataria contra protestos pacíficos é absurda e não tem mérito algum nas leis russas ou internacionais. Os ativistas agiram pacificamente contra os riscos de exploração de petróleo no Ártico pela empresa Gazprom”, acrescentou.
Em nota divulgada nesta terça-feira, o Itamaraty ressaltou que a embaixada brasileira em Moscou mantém contato permanente com o advogado de defesa de Ana Paula, com o Greenpeace e com as demais embaixadas de países envolvidos no caso.
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