França concede asilo político a ativista do Femen

Ativista do Femen protesta contra o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa em sua chegada ao aeroporto de Kiev Foto: AFP

Ativista do Femen protesta contra o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa em sua chegada ao aeroporto de Kiev Foto: AFP

A ucraniana Inna Chevtchenko entrou para mira das autoridades depois que o grupo feminista serrou uma cruz em memória às vítimas das repressões políticas no centro de Kiev.

A ativista do grupo feminista Femen, Inna Chevtchenko, recebeu asilo político na França, informou a assessoria de imprensa do grupo de direitos das mulheres no início da semana.

Chevtchenko chamou a atenção das autoridades depois que o grupo serrou uma cruz em memória às vítimas das repressões políticas no centro de Kiev em 2012. Mais tarde, a ativista de 23 anos se mudou para Paris, onde treinou mais mulheres para conduzir as manobras políticas do grupo.

"Recebi recentemente documentos oficiais que me concedem o estatuto de refugiada na França", disse Chevtchenko a agência de notícias RIA Nóvosti. "Essa foi uma decisão estratégica importante para o Femen na França, porque a nossa sede se mudou para cá, e nós já abrimos o primeiro campo de treinamento para militantes feministas."

O grupo Femen, que surgiu na Ucrânia, expandiu suas atividades para outros países, inclusive o Brasil. Suas acrobacias sempre apresentam a mesma marca registrada: elas aparecem de seios de fora em diversos eventos e em qualquer clima.

Em abril, quatro mulheres com obscenidades em inglês e russo pintadas em seus seios e costas romperam a segurança em uma feira industrial de Hannover, na Alemanha, pegando de surpresa o presidente russo Vladímir Pútin e a chanceler alemã Angela Merkel. 

O Femen foi oficialmente registrado na França em setembro de 2012. No entanto, as ativistas ainda não conseguiu registrar o grupo em seu país de origem.

 

Publicado originalmente pelo The Moscow News

Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.

Este site utiliza cookies. Clique aqui para saber mais.

Aceitar cookies