A Ossétia do Sul não pode ser considerada um Estado de pleno direito do ponto de vista sócio-econômico, alegam alguns especialistas Fonte: RIA Nóvosti
Na última terça-feira (28), o chefe da Missão de Observação da UE na Geórgia (EUMM, na sigla em inglês), o general polonês Andrzej Tyszkiewicz, visitou um trecho da fronteira disputada perto da aldeia de Ditsi, a noroeste da cidade de Góri, após os protestos da Geórgia.
“A EUMM observa um aumento das cercas e obstáculos, que têm um impacto negativo sobre a população local”, disse Tyszkiewicz. “Isso pode acarretar frustração e mais protestos, além de uma instabilidade ainda maior nessas regiões.”
“A instalação de cercas dificulta a vida das pessoas e divide famílias e comunidades. Isso é inaceitável”, disse.
A Geórgia perdeu o controle sobre um quinto do seu território após a Ossétia do Sul e a Abecásia, outra ex-república dentro do território da Geórgia, declararem independência e terem seu novo status reconhecido por Moscou. Esse movimento ocorreu após um rápido conflito entre Geórgia e a Rússia em agosto de 2008. Poucas nações reconheceram formalmente as duas repúblicas, as quais Tbilisi mantém como parte do seu território soberano.
Sob um acordo interestadual com a Rússia, assinado em 30 de abril de 2009, a Ossétia do Sul delegou as funções de proteção das fronteiras para a Rússia até a república estabelecer seu próprio serviço de guarda de fronteira. O limite entre a Ossétia do Sul e a Geórgia se estende por cerca de 350 quilômetros.
A Ossétia do Sul anunciou recentemente que sua fronteira com a Geórgia será reforçada de acordo com a legislação da república.
A EUMM é uma missão de controle civil que foi estabelecida pela União Europeia em setembro de 2008. O objetivo da missão composta por aproximadamente 200 observadores internacionais é contribuir para a estabilização da situação na região.
Publicado originalmente pela RIA Nóvosti
Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: