John Kerry Foto: Divulgação
A nomeação do novo secretário de Estado norte-americano pelo presidente Barack Obama recebeu total apoio de seus colegas senadores. Ao contrário da candidatura de Susan Rice, que renunciou à pretensão ao cargo, o processo de aprovação de Kerry no Senado transcorreu tranquilamente.
No que diz respeito à Rússia, o novo chefe da diplomacia americana também parece bastante consistente e acredita ser extremamente importante para os Estados Unidos manter uma boa relação de trabalho com a Federação Russa.
Esse diálogo é, mais do que nunca, necessário diante da série de problemas de difícil solução envolvendo os governos de Moscou e Washington, como o sistema antimísseis norte-americano na Europa e as leis Magnitski (EUA) e Dima Iakovlev (Rússia).
Cabe lembrar, contudo, que Kerry foi contra a adoção da lei Magnitski na época em que os senadores discutiam sua aprovação, tentando convencê-los de que os Estados Unidos deveriam “primeiro resolver seus próprios problemas”.
Ao que tudo indica, Kerry não pretende brincar com a familiar imagem dos russos como inimigos dos EUA.
No próprio discurso de Obama para a candidatura de Kerry ao cargo de secretário de Estado houve menção à Rússia. “Valorizo a ajuda de John [Herry] na solução de importantes questões da política externa, como a ratificação do novo Tratado para a Redução de Armas Estratégicas com a Federação Russa”, disse o presidente dos Estados Unidos.
Diante disso, a comunidade
diplomática russa tende a acreditar que o trabalho com Kerry será construtivo,
na busca de encontrar uma linguagem comum entre os dois países.
A versão integral deste texto pode ser lida em russo no site da agência RIA Nóvosti
Todos os direitos reservados por Rossiyskaya Gazeta.
Assine
a nossa newsletter!
Receba em seu e-mail as principais notícias da Rússia na newsletter: